terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Eu, por mim, passava a vida assim...


Eu, por mim, passava a vida assim
Rolando no chão com você
Rindo sem saber porque

Te beliscando e provocando feito criança
Fazendo cocegas e inventando uma outra dança

Eu, por mim, passava a vida inteira assim...
Alisando seu queixo 
e implorando outro beijo

Fugindo de ti
Ou te enconstando naquele cantinho aqui

Eu, por mim, passava a vida assim...
Recostada em seu peito 
e achando que a vida não tem mais defeito!

Te alisando
Me apaixonando

Eu, por mim, passava a vida inteira assim...
Envelhecendo de mãos dadas contigo, 
sabendo que além de meu eterno amor se tornou meu melhor amigo!

(Gislaine Pereira)


segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Declaro solenemente que...

...eu quero passar minha vida ao seu lado
 pra mim você é o homem mais incrivel do mundo
 te vejo em todos os mocinhos dos filmes que gosto
 penso em você a cada música bonita
 imagino meus filhos com você a cada criança que me sorri na rua
 durmo pensando no seu sorriso bobo
 acordo querendo te encontrar do meu lado na cama
E se você ainda acha que vou embora... só pode estar louco!
 Eu te amo!
 Como nunca sequer imaginei amar alguém!

(Gislaine Pereira)



Eu não vou soltar da sua!

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Se eu soubesse...

Ah, se eu soubesse não andava na rua
Perigos não corria
Não tinha amigos, não bebia, já não ria à toa
Não ia enfim
Cruzar contigo jamais

Ah, se eu pudesse te diria, na boa
Não sou mais uma das tais
Não vivo com a cabeça na lua
Nem cantarei: eu te amo demais
Casava com outro, se fosse capaz

Mas acontece que eu saí por aí
E aí, larari, lairiri

Ah, se eu soubesse nem olhava a lagoa
Não ia mais à praia
De noite não gingava a saia, não dormia nua
Pobre de mim
Sonhar contigo, jamais

Ah, se eu pudesse não caía na tua
Conversa mole, outra vez
Não dava mole à tua pessoa
Te abandonava prostrado a meus pés
Fugia nos braços de um outro rapaz

Mas acontece que eu sorri para ti
E aí, larari, lairiri
Pom, pom, pom..

Ah, se eu soubesse nem olhava a lagoa
Não ia mais à praia
De noite não gingava a saia, não dormia nua
Pobre de mim
Sonhar contigo, jamais

Ah, se eu pudesse não caía na tua
Conversa mole, outra vez
Não dava mole à tua pessoa
Te abandonava prostrado a meus pés
Fugia nos braços de um outro rapaz

Mas acontece que eu sorri para ti
E aí, larari, lairiri...

(Chico Buarque)