quarta-feira, 26 de maio de 2010

A ciência; o progresso; noções, conhecimentos...

Pra ver a vida por um outro angulo, bem mais rosa:
http://www.youtube.com/watch?v=y4HL_WN3DLM&feature=player_embedded#!

Cris, querida, eu vi seu e-mail, amanhã te explico tudo o que aconteceu. Eu ri lendo, porque te imaginei toda brava dizendo. Concordei com tudo que você disse, mas relaxa... eu também não engoli nada! Não faço mais isso!!!
Eu tinha razão, você tinha razão... e aquele texto que eu escrevi, acredita que eu perdi? Acho que não salvei... ai ai... tudo bem, melhor assim. To adotando outra postura agora. 
Tá tudo bem... e quanto ao Tetê, pede pra ele me ligar, eu aceito tomar um suco de caqui com ele. rs


"Elefante cor de rosa se dá bem!
E vamos por aí... comendo queijo, caqui e um pão, neném!"


 

Subindo na pedra mais alta


Agora, sobre coisas "sérias":
Hoje vim pra casa lendo O corpo tem suas razões - da Thérèse Bertherat. Porque eu gosto muito desse livro e to querendo aplicá-lo de novo em mim. Essa casa onde eu moro tá merecendo um carinho! ; )
Me debrucei sobre algumas coisas do livro:
  • Ser é nascer continuamente. Mas quantos deixam-se morrer pouco a pouco, enquanto vão se integrando perfeitamente às estruturas da vida contemporânea, até perderem a vida pois que se perderam de vista?
  • Quando renunciamos à autonomia, abdicamos de nossa soberania individual... Se reinvindicamos tanto a liberdade é porque nos sentimos escravos; e os mais lúcidos reconhecem ser escravos-cúmplices.
  • Nosso corpo somos nós. É a única realidade perceptível. Não se opõe à nossa inteligência, sentimentos, alma. Ele os inclui e dá-lhes abrigo. Por isso tomar consciência do próprio corpo é ter acesso ao ser inteiro... pois corpo e espiríto, psíquico e físico, e até força e fraqueza, representam não a dualidade do ser, mas sua unidade.
 Isso me fez pensar em tantas coisas... principalmente nas aulas do PFPJ e da querida Rita Celentano. Eu to conseguindo fazer uns links muito bons pro meu trabalho, daí que está nascendo uma necessidade de voltar aos meus trabalhos da São Judas, aos meus cadernos, ao meus livros... repensar tudo.
Estava conversando com uma menina do PF e percebi o quanto consigo ver o mundo com mais calma e clareza hoje. Maturidade é algo que vai se construíndo aos poucos mesmo! Me lembro das primeiras aulas de expressão corporal da Ana Wuo... exaustão!!!!! E lembro daquela bela conversa com a Juliana Jardim no ultimo dia de aula... 23 de dezembro e nós ainda na faculdade, pra variar fomos os últimos a sair do prédio.
Tô devendo uma devolutiva / apreciação pra Jardim. Tava lendo as coisas que ela falou pra mim naquele dia... o que mais me lembro é da palavra SAGAZ (porque ela repetiu-a muitas vezes).
Sinto saudade das pirações da Jú Jardim, dos laboratórios, das questões, da pedagogia, dos trilhões de trabalhos pra fazer, livros pra ler, peças pra ver... confesso que não sinto falta de sair as 23h da USJT e ainda ver a cara dos seguranças mal humorados querendo nos expulsar... rs

Todos os dias tento me lembrar de:
-Fazer a diagonal (Rita)
-Perceber meus pontos de tensão e soltá-los
-Respirar e acalmar o que estiver tensionado
-Fechar os olhos e abrir primeiro me vendo, vendo o espaço entre eu e o outro e depois, só depois, ver o todo... "Se eu não estou comigo, como posso querer estar com os outros?"
Lembro da Jú dizendo / apontando / provocando... nos preparando pra caminhada fora de suas asas. Alguns apontamentos do ultimo ano no meu caderno:
  • "Se não sei pra onde vou, mas sei de onde vim, eu não me perco!" Sempre refazer o caminho de volta
  • Buscar RISCOS! Estar disponível para mudanças. Tudo é provisório! Quando fecha vira forma e a forma é morta! "Tem alguma vida aí?"
  • O ator que não se concentra em si, não se concentra em mais nada. Quando me concentro em mim, posso então me concentrar em qualquer coisa.
  • O pássaro que bica e o pássaro que observa! - Essa era a clássicaaaaaaa!!!
  • Aquecimento - do frio para o quente. Qual atmosfera necessito?
  • Aquietar! Ser-se (sem o querer)
  • Butô-ma - Kagano (a trajetória sendo levada pelo músculo)
  • Se eu perdesse tudo; o que eu salvaria?
  • O que a criança nos oferece / nos lembra para o ofício do ator?

Preciso resgatar um monte de coisas...
E ter mais conversar metafisicas, meteoricas, metateatrais com a Jardim! 

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