sábado, 11 de fevereiro de 2012

Um conto (sem) fadas...

Tem gente que se importa sim. E tem gente que não consegue se importar, não é por mal - assim penso eu, é por falta de concentração. Concentração... Estar com o centro na ação. Ter aquilo como foco. Como objetivo. Como centro. Seu centro. Tudo deveria girar ao redor daquilo. Não deveria? Deveria?
Como é ser segundo plano? Hum... O que posso dizer a essa minha (auto) pergunta? Digo: é pertubador. 
Mas ando percebendo que preciso ser primeiro plano pra mim. E que ninguém vai poder, nem querer, deixar nada por mim. Já faz tempo que ando desacreditada de certas coisas. Inclusive das fadas. Poft. Lá foi uma pro chão. Desculpe pelo assassinato, simplesmente não tem feito sentido acreditar. Não consigo pensar nelas como algo que ainda exista. Poft! Outra cai estatelada no chão.
É tão ruim matar as fadas, mas eu não as acredito mais. Poft! Outra!
De repente esse mundo feerico não me impressiona mais. Fiquei azeda. Tá faltando açucar, isso sim. 


Hum, mas chega de tanta amargura. Olha, lá atrás daquela árvore. Vejam! Vem vindo, por trás de uma nevoa de pó brilhante, pequenos seres de asas e vestidinhos, com pequenos saquinhos em suas cinturas e neles a tal da ternura. Será que são...? Não, não pode ser... Mas é! Lá vem elas, se levantando do chão, sacudindo as asinhas. Sim, são elas! E finalmente... Novamente direi que acredito... Acredito! Acredito!

Jájá... Porque eu não desacreditei que ainda vou acreditar!
Mas é daqui a pouco, agora não acredito. 
Poft! Mais uma...
(Gislaine Pereira)




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