Ás vezes o amor só precisa de uma nova chance... E ás vezes o que ele pede é adeus!
Difícil é saber quando é um ou outro.
Meus dias se enchem de memórias...
Um dia lindo, um dia de sol, um parque, olhos fechados, uma caixinha minúscula com um bilhete dentro... Quero te acompanhar! O segundo beijo, as risadas, a insegurança, as mil pequenas brigas...
Um dia perturbador... Um "acabou", uma escada gigante que eu desço correndo querendo me despedir com um beijo... Uma porta de metro que se fecha e leva todos os meus sonhos junto... Um dia difícil... Uma mala vermelha nas mãos... Uma outra escada em que sento e choro sozinha...
O amor tem umas coisas tão bagunçadas...
Queria promessas de eternidade, mas a verdade é que nunca recebi nem promessas de fidelidade.
Ainda queria estar em outro país... É a ilusão de que não me lembraria de nada! É que se mudasse meu chão e meu fuso horário eu voltaria a acreditar.
Queria as borboletas no estômago. Mas tudo o que tenho agora é o silêncio. Nenhuma promessa de futuro bonito, nenhuma caixinha, nenhuma foto pra olhar, nenhuma carta, nenhum bilhete... É tudo vazio, mas ao menos assim eu sei que não sei!
E o vazio ás vezes é uma boa companhia... Eu consigo pensar e respirar!
Não tenho pressa, mas conto os minutos... Cada minuto que me é negado virá em dobro um dia, receberei o dobro de amor por cada minuto perdido.
Eu não espero mudanças até que elas aconteçam. E as minhas continuam... Mudando!
E agora: -Vida, surpreenda-me! E que seja muito bom!
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