sábado, 4 de setembro de 2010

Dos vesperais na janela (aqui na vitrola)

"A noite segue e a lua canta, 
a vida é breve como a beleza de uma flor santa, 
o caminho é longo, 
o tempo justo, 
o sonho é eterno para além do último crepusculo..." 

(Vesperais nas janelas - Cia. Redimunho de investigações teatrais)
Foto: o Arauto
♪ Dorme menino, o tempo veio te buscar
sonha tranquilo que o medo se chama jamais
Espalha os teus brinquedos, deixa o que já foi ficar
Embarca em tua pipa que se chama nunca mais
O que é que tem por trás da maquiagem do palhaço, será que ele sorri?
O que é que agente faz se um aboio não voltou?
Como se chora mais que um rio que derramou?
Como termina a história se o tempo na verdade não parou? ♫

 Foto: a sina de um violeiro

Acho que essa peça não volta mais a ficar em cartaz, o que é uma grande pena... Foi uma das coisas mais lindas que já vi. Bateu uma nostalgia hoje, ouvindo o cd da peça e pensando em como deve estar o processo do novo trabalho deles... e eu poderia estar lá, mas a vida tem razões que fogem do nosso domínio. Tudo acontece como tem que acontecer. E que venha o Marulho, e que eu possa prestigiar na primeira fila os amigos que permaneceram no grupo... merda* á eles!

 Foto: João de pedra... 
morto na enchete com seus bois, num aboio eterno

♪ "Ê boi, ê boi... boi meu.
Vorta pra junto da boiada
Vorta pra de junto dos teu
Ê boi, ê boi... boi meu
P'ronde foi minha boiada?
Os meu boi o curiá cumeu"

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