sábado, 11 de setembro de 2010

Tudo um caos nessa imensa cidade que sou

Tudo um caos nessa imensa cidade que sou
O que me habita agora? O que me habita nesse instante?
Confusão...
Não posso ficar muito tempo sem fazer nada, minha mente começa a funcionar com mais potência.
Sou composta de contradições e quando paro e me olho no espelho elas imploram pra sair, pra se mostrar pelas ruas... Ás vezes eu queria ser linear, sem esses pensamentos soltos e confusos que me fazem pensar sobre cada ponto, sobre a transitoriedade das coisas...
O tempo realmente não equivale ao tempo, mas é justamente isso que me aflige. Quanto tempo o tempo pode durar? Quanto tempo o tempo vai me deixar assim?
Eu tenho vontades e desejos que nem sei se são meus. Tenho ansias... e medos!
Eu queria ser só coração, a razão me irrita profundamente... fico inquieta. Queria não pensar, não questionar... só acreditar que os sonhos são verdades inquestionáveis e feitos pra nos mostrar a realidade latente nas coisas!
-Mente, cale-se que eu quero acreditar em contos de fadas... só por hoje!
Quero acreditar que é possível viver meus sonhos, que tenho força e capacidade mais do que suficientes para torná-los realidade!

A imagem no espelho continua me dizendo que eu não sei quem eu sou...

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