"A dizer adeus às pessoas que amo, sem tirá-las do meu coração. Sorrir às pessoas que não gostam de mim, para mostrá-las que sou diferente do que elas pensam. Fazer de conta que tudo está bem quando isso não é verdade, para que eu possa acreditar que tudo vai mudar. Calar-me para ouvir, aprender com meus erros, afinal eu posso ser sempre melhor. A lutar contra as injustiças, sorrir quando o que mais desejo é gritar todas as minhas dores para o mundo. A ser forte quando os que amo estão com problemas, ser carinhoso com todos que precisam do meu carinho, ouvir a todos que só precisam desabafar. Amar aos que me machucam ou querem fazer de mim depósito de suas frustrações e desafetos, perdoar incondicionalmente, pois já precisei desse perdão. Amar incondicionalmente, pois também preciso desse amor, a alegrar a quem precisa, a pedir perdão, a sonhar acordado, a acordar para a realidade (sempre que fosse necessário). A aproveitar cada instante de felicidade, a chorar de saudade sem vergonha de demonstrar. Me ensinou a ter olhos para "ver e ouvir estrelas", embora nem sempre consiga entendê-las. A ver o encanto do pôr-do-sol, a sentir a dor do adeus e do que se acaba, sempre lutando para preservar tudo o que é importante para a felicidade do meu ser, a abrir minhas janelas para o amor, a não temer o futuro. Me ensinou e está me ensinando a aproveitar o presente, como um presente que da vida recebi, e usá-lo como um diamante que eu mesmo tenha que lapidar, lhe dando forma da maneira que eu escolher."
- (Charles Chaplin)-
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