terça-feira, 23 de março de 2010

Hoje mechi muito com água, água nos tornozelos, água no joelho, água na cintura, água me afogando e água no fogo - a água é incrivel quando ferve (e depois esfria). A Roberta me viu na tragédia, imaginou a Medeia. Acho engraçado isso, essa história de que o movimento fala por si.

No fim agente fala o que não queria falar também. Porque o corpo fala por nós, nossas atitudes falam de nós, mesmo quando silenciamos. E o silêncio, esse escuta só quem quer.

To cansada. Acho que fervi muito na água e agora meus olhos se fecham sozinhos.

Estou com olheiras...
Ah, que sono. Vou desaguar na cama agora!

Mas afinal, como é uma gota que viaja até chegar ao fundo do oceano? E como é, depois de ser gota, virar oceano?
Fiquei na vontade, na expectativa e no medo. Devia ter ido. Segurei. Acabou.

Experiencia - ah, como é bom viver tudo isso!

quinta-feira, 18 de março de 2010

Providencia e provisão!

Alma leve... flutuando na certeza de que a porta que Deus abre ninguém pode fechar.

Ele realmente envia anjos. E te faz ver aquilo que o vento tenta te fazer esquecer.
A vontade de Deus sempre é completa!!!!!

O importante na vida é nunca perdão a visão!


Voltei a olhar na direção do sol, essa luz que Deus mando pra me aquecer e me iluminar depois das noites frias e solitárias da vida.
Eu to viva! Viva a vida!

sexta-feira, 5 de março de 2010

Gostei (copiei)

Felicidade feminina


por Beth Valentim em 22/02/2010 | 13:35 
 
 
Eu queria poder dar asas à minha imaginação. Cair na gandaia sem ter que dar explicações. Não justificar meus erros porque sou mulher e tenho que fazer assim ou assado. Sair de mim quantas vezes forem necessárias e depois ficar de pé e seguir em frente sem olhar para trás.
Poderia ter muitos amantes, um de cada estilo. O que me faria feliz de vez em quando, outro que me poria nos braços como uma Julieta. E também o forte e vigoroso, charmoso e que me levaria às nuvens de tanta paixão.
Eu queria poder vestir saias curtas sem me incomodar com a celulite. Usar o biquíni de listras sem pensar que esse tipo de grafia pode engordar. Mergulhar no mar mesmo sem saber nadar. Ah! Como seria bom visitar as profundezas do oceano, conversar com as sereias e aprender a seduzir como elas. Fazer colares de pérolas brancas que repousam nas conchas. Encontrar estrelas no fundo do mar e acariciar sua beleza.
Mulher adora liberdade, fantasia, magia. Coleciona artifícios, futilidades. Mas também luta, coordena, planeja. Mas ser feliz para ela é poder ter imaginação fêmea, curtir filmes românticos e não perder a força e o esforço de mulher de atitude.
Que delícia viver com os cabelos molhados sem gastar tanto dinheiro para fazer escova. Sair da linha e comer bombons confeitados. Jujubas coloridas e encher minha casa de flores. Eu pintaria um quadro com uma bela cidade e cheia de luzes prateadas. Nele eu faria uma porta imensa bem aberta e à noite eu visitaria esse lugar onde as estrelas se escondem com vergonha de presenciarem a minha facilidade em ser feliz. É verdade. Eu beijaria os homens mais bonitos e pediria muitos abraços. Poria meus pés nas águas do lago e chamaria por um sapo para que viesse se transformar em príncipe. Se for mentira a lenda, sairia de novo pela mesma porta e ficaria alegre por ter vivido essas oportunidades.
Minha paixão profissional seria a maior do mundo. Ficaria atenta aos ótimos projetos e desfilaria nos corredores da empresa com meu vestido preto com a fenda arrasadora no meio das pernas. Os olhares masculinos ficariam doidos comigo e eu entraria em minha sala para digitar e observar através dos vidros o estrago que consegui fazer com meu charme.
Mas eu também teria uma bancada em meu banheiro com caixas transparentes contendo todo tipo de maquiagem. Gloss? Nem sei quantos. Um de cada cor, mas os de cor rosa seriam de todos as matizes. Os lápis de olhos ficariam em destaque. Rimel eu exporia uns mil bem na parte da frente. A caixa de perfumes seria repleta de frascos de cristal e coloridos.
Meu guarda-roupa teria jeans lavado, premoldado, de todo tipo. Sandálias femininas com saltos altíssimos. Saias justas ou largas, mas com o tecido de seda que marcaria minhas curvas.
Minha felicidade feminina extrapolaria o universo se eu encontrasse um ex-amor e ele dissesse que estou ainda mais linda. Se vivesse um momento mágico de paixão. Se perdesse um dos meus sapatos e algum tal homem viesse me entregar. Na minha íntima felicidade eu também brinco de contos de fada. Afinal, sou mulher.
Mulher adora liberdade, fantasia, magia. Coleciona artifícios, futilidades. Mas também luta, coordena, planeja. Mas ser feliz para ela é poder ter imaginação fêmea, curtir filmes românticos e não perder a força e o esforço de mulher de atitude.
É possível ser feliz sem opressões, sem desvios e julgamentos. Você pode ser uma ELA se desejar. Se puder se controlar e se doar quando for preciso. Não importa o que se fala nem se o que foi dito realmente aconteceu. Quem sabe de uma mulher se não ela mesma?
Felicidade feminina é quando uma mulher se posiciona no front. Não se esconde em trincheiras nem sabota a beleza da pele de fora, que dirá a de dentro. Tem garras afiadas e braços fortes. Suas solas dos pés são de titânio. Seu ventre é sagrado.
A felicidade feminina engloba tantas coisas. O que recebemos como dom. O bom-humor. A flexibilidade dos hormônios. As curvas dos seios. A sensibilidade aguçada.
Felicidade feminina pode ter você, eu, qualquer outra mulher que se disponha a lutar. Flertar com os sentimentos. Conviver com os entrelaços do amor. Desfilar em carruagens de fogo e lançar flores para a platéia extasiada com a estréia na vida.
Felicidade feminina tem sabor das delícias. Aroma de alfazema. Brilho de purpurina.
Quem sabe de nós somos nós mesmas. As que menstruam, são fortes, lutam, caem, levantam e lambem as suas feridas. Diga-se de passagem, com a saliva mais doce e sedutora que existe.
Seja você. Seja única e mais mulher. Mas que seja repleta dessa tal felicidade feminina.


quarta-feira, 3 de março de 2010

Seleção natural

Existem coisas tão engraçadas na vida...
Hoje sorri tanto; já estava me esquecendo como era ser assim: simples e boba. 
Estou em uma seleção. 
E espero ser escolhida, acolhida, chamada e trabalhada ali.
Hoje aprendi a dança do acasalamento dos pássaros e também a coreografia de Single Ladies. 
E gritei muito na plataforma do metro, até o guarda vir nos impedir de cometer um suicidio em massa - ai nos comprometemos a ficar atrás da linha amarela e fizemos um singelo "Hale-hou" entre uma plataforma e outra para evitar mais transtornos.
Até isso foi bom, o guarda preocupado com o bom funcionamento do metro atrapalhou nosso jogo, mas saiu rindo. Pessoas tão felizes na estação? Estranho...
Quanta cor nesses olhos!
Nos despidimos com juras de amor e coraçõezinhos desenhados no vidro. 
Tem gente que a gente gosta de graça né?! 
Quimica? Talvez. 
Mas com toda certeza isso é parte da seleção - que ainda não acabou, mas já valeu a pena. 
Seleção da vida. Seleção de palhaços. 
Ai, eu quero tanto e torço tanto pra que a vida me selecione!!!! 
Sabe sonho? Então, isso é sonho.
E eu não quero acordar, e sim dormir mais profundamente em mim; sonhar que sou arco-íris e música em um mundo cinza
Acho bonito isso. 
Não quero esquecer. 
Ah, E eu sei dançar!!!
Tem coisas que agente tem que levar a sério e outras N-ã-o!
E não é que agente tava levando a "copula" a sério, mas a Beyoncê foi mais forte depois. Ôôô alegria boa viu.


E talvez, ao cruzar com alguém na rua, alguém que me feriu, eu diga: oi. E esse lado bobo, feito de palha pura, bata mais forte e me faça sorrir e esquecer. Torço pra que sim, afinal prefiro meu lado bom.
Mas isso não significa que o que se quebrou tenha sido reconstruído, e sim que outras coisas mais fortes se estabeleceram por cima disso. E que eu ainda consigo acreditar no que um dia eu vi de bom ali. 

"Sempre fica um pouco de perfume nas mãos que oferecem rosas"

segunda-feira, 1 de março de 2010

Queria escrever sem parar, sinto que há muito o que dizer, mas nem sei mais o que era.
Acabei de assistir um filme água com açucar (Ele não está tão a fim de você). É legal. Fala sobre excessões. Dialogou com o que minha mente insana vinha pensando. 
Eu sou a regra!
A garota que gosta do cara idiota e que no fim se dá mal. 
Eu sou a melhor amiga da garota legal, sou aquela que é engraçada e que acaba ficando com o cara esquisito. Ai, eu não quero ser só a amiga engraçada. Queria ser a excessão um pouquinho. Queria fazer de conta que contos de fadas existem.
Queria saber dançar, queria que alguém me surpreendesse um pouco. Cansei de ser só eu a boa amiga.
Queria não ter que conversar sobre isso com alguém conhecido, as máscaras já são muitas. Ás vezes o novo é legal por isso, é uma nova chance de ser você sem máscaras. E como nos colocamos máscaras!
Existe uma pessoa que eu gostava muito, mas que me decepcionou demais. Queria olhar pra ela e dizer: "Ei, valeu por ser uma cretina comigo e não ter a minima vergonha na cara de assumir isso".


Eu ainda quero morar num pais distante algum dia, só pra sentir aquele ar de liberdade e de nova oportunidade...