segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

O que quero...

"Dizem que a gente tem o que precisa. Não o que a gente quer. Tudo bem. Eu não preciso de muito. Eu não quero muito. Eu quero mais. Mais paz. Mais saúde. Mais dinheiro. Mais poesia. Mais verdade. Mais harmonia. Mais noites bem dormidas. Mais noites em claro. Mais eu. Mais você. Mais sorrisos, beijos e aquela rima grudada na boca. Eu quero nós. Mais nós. Grudados. Enrolados. Amarrados. Jogados no tapete da sala. Nós que não atam nem desatam. Eu quero pouco e quero mais. Quero você. Quero eu. Quero domingos de manhã. Quero cama desarrumada, lençol, café e travesseiro. Quero seu beijo. Quero seu cheiro. Quero aquele olhar que não cansa, o desejo que escorre pela boca e o minuto no segundo seguinte: nada é muito quando é demais".
(Caio Fernando Abreu)

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

O que não deviamos esquecer!!!

Significado do Natal (Charlie Brown)



Feliz Natal!

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

O que aconteceu...

"Não era uma questão de aproveitar momentos, 
mas de UM SER O MOMENTO DO OUTRO".
(Be Lins)


E ai, aconteceu você na minha vida...
e então eu fui feliz 
para sempre!


Gislaine Pereira


terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Ela sou

"O que ela quer é falar de amor. 
Fazer cafuné, comprar presente, reservar hotel pra viagem, olhar estrela sem ter o que dizer. 
Quer tomar vinho e olhar nos olhos. 
Ela quer poder soprar o que mora dentro, o que não cabe, que voa inocente e suicida. 
Ela quer o que não tem nome. 
Quer rir sem saber de quê, passar horas sem notar, quer o silêncio e a falação. 
Ela quer bobagem. 
Quer o que não serve pra nada. 
Quer o desejo, que é menos comportado que a vontade. 
Ela quer o imprevisto, a surpresa, o coração disparado, o medo de ser bom. 
Quer música, barulho de e-mail na caixa, telefone tocando. 
Ela tem muito e quer mais. 
Quer sempre. 
Quer se cobrir de eternidade, quer o oxigênio do risco pra ficar sempre menina. 
Ela quer tremer as pernas, beijo no ponto de ônibus e a milésima primeira vez. 
Quer cor e som, lembrança de ontem, sorriso no canto da boca. 
Ela quer dar bandeira. 
Quer a alegria besta de quem não tem juízo. 
O que ela quer é tão simples... "
(Cris Guerra)




importa?

"Pouco me importa.
Pouco me importa o quê? Não sei: pouco me importa!”
(Alberto Caieiro) 

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Pra você guardei o amor


Pra você guardei o amor
Que nunca soube dar
O amor que tive e vi sem me deixar
Sentir sem conseguir provar
Sem entregar
E repartir
Pra você guardei o amor
Que sempre quis mostrar
O amor que vive em mim vem visitar
Sorrir, vem colorir solar
Vem esquentar
E permitir
Quem acolher o que ele tem e traz
Quem entender o que ele diz
No giz do gesto o jeito pronto
Do piscar dos cílios
Que o convite do silêncio
Exibe em cada olhar
Guardei
Sem ter porque
Nem por razão
Ou coisa outra qualquer
Além de não saber como fazer
Pra ter um jeito meu de me mostrar
Achei
Vendo em você
E explicação
Nenhuma isso requer
Se o coração bater forte e arder
No fogo o gelo vai queimar
Pra você guardei o amor
Que aprendi vem dos meus pais
O amor que tive e recebi
E hoje posso dar livre e feliz
Céu cheiro e ar na cor que o arco-íris
Risca ao levitar
Vou nascer de novo
Lápis, edifício, tevere, ponte
Desenhar no seu quadril
Meus lábios beijam signos feito sinos
Trilho a infância, terço o berço
Do seu lar
Guardei
Sem ter porque
Nem por razão
Ou coisa outra qualquer
Além de não saber como fazer
Pra ter um jeito meu de me mostrar
Achei
Vendo em você
E explicação
Nenhuma isso requer
Se o coração bater forte e arder
No fogo o gelo vai queimar
Pra você guardei o amor
Que nunca soube dar
O amor que tive e vi sem me deixar
Sentir sem conseguir provar
Sem entregar
E repartir
Quem acolher o que ele tem e traz
Quem entender o que ele diz
No giz do gesto o jeito pronto
Do piscar dos cílios
Que o convite do silêncio
Exibe em cada olhar

(Nando Reis)

domingo, 19 de dezembro de 2010

Completa*

"Porque eu não posso fingir que quero estar sozinha quando o meu ser transborda companhia. 
O amor me tira coisas que eu não gosto, coisas que eu talvez gostasse, mas me dá em dobro o que nunca tive: um namoramento por ele mesmo. 
O amor me tira aquilo que não serve mais e que me compunha antes.  
O amor tirou de mim tudo que era falta."
 
(Marla de Queiroz



No dicionário -
Completa: adj (lat completu) 1 A que não falta nada, ou não falta ninguém. 
2 Preenchida. 3 Concluída. 4 Inteira. 5 Perfeita. 6 Cheia. 
7 Cumprida, satisfeita.  

sábado, 18 de dezembro de 2010

Uma minima confissão (na confusão de ser-me)

Outro dia eu fui ver o mar...
Sentei-me diante dele e o observei... só queria olhá-lo e não pensar em nada, mas então a maré subiu e me molhou inteira, e junto com a água minha mente trasbordou.
A água veio com força, me inundou, e foi embora. Deixando somente um buraco na areia onde eu me encontrava... fiquei no vazio deixado pela maré!
Pensei em como a vida é sempre assim... Nos molha, nos transborda e depois, com a mesma força que veio, vai embora, deixando um vazio sob nossos pés.
Pensei em como quero viver minha vida e em como tenho vivido. Me deu uma pontinha de tristeza. Não que eu não tenha feito minha vida valer a pena, porque tenho. Mas é que tem tanta coisa que eu deixo passar. De repente eu me vi querendo espremer cada gota do mar e me encharcar.
Pensei em como muita coisa na minha vida tem sido pautada nos outros, em fazer o bem para os outros, em "mudar o mundo" para torná-lo um lugar melhor para os outros. Mas e eu? O que EU quero? Pra onde EU quero ir? O que EU quero fazer da minha vida?
Parece egoísta, eu sei, mas é que ás vezes eu percebo que a minha vida é minha e de mais ninguém. No final sou só eu que sonho meus sonhos e eles não importam pra mais ninguém. Se eu realizá-los ou não, isso só vai dizer respeito a minha própria felicidade. Porque no fim das contas sou só eu e o mar de novo...
Mesmo que tenha alguém do meu lado olhando o mesmo mar que eu, os nossos olhos não vão ver o mesmo mar, o mar que me transpassa não vai transpassar mais ninguém, porque um tanto dele se perde em mim e já não é o mesmo quando passa aqui do lado.
Eu sei que eu não estou sozinha, embora o costume sempre me faça pensar como se estivesse... Eu tenho quem segure minha mão nesses momentos, mas ás vezes eu penso que minha mão é só minha mão e ai me vem outro pensamento instantâneamente: o que EU quero fazer com essa mão?

No fim é só uma questão de querer e agir, não é?
Eu quero acreditar que sim. E que eu posso fazer tudo que quiser se tentar. Então tento... me atento para o que tenho tentado e o que ainda quero tentar.
Ás vezes é preciso parar a vida para descansar a mente, respirar fundo pra tentar seguir em frente.

Gislaine Pereira


"Eu posso não saber pra onde vou, mas se sei de onde vim não me desespero!"

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Te devoraria...


"(...)Eu quero mesmo é viver
Pra esperar, esperar
Devorar você
Viver, viver
Pra esperar você
Viver, viver
Pra esperar você!" 

(Djavan) 


Sobre meu dia de praia (entre amigos)

"Mais tarde eu saberia que certas experiências se partilham -
até mesmo sem palavras – só com gente da mesma raça.
O que não significa nem cor nem formato de olho
nem tipo de cabelo,
mas o indefinível parentesco da alma."

(Lya Luft) 


sábado, 11 de dezembro de 2010

No que acredito do amor!

Raya - companheiro / amigo / alma gêmea. É a chama da amizade!
Ahava - afeto profundo / quando sua mente e seu coração se voltam para "aquela" pessoa com paixão. É muito mais profundo do que os sentimentos fugazes, é tomar a decisão de ligar a sua vida á de outro. É o que faz tudo perdurar. É a chama do compromisso!
Dod - é o elemento físico da relação. Mas é mais que físico. É a mistura das almas. É uma união poderosa que destina-se a perdurar para sempre.

Uma chama queimando solitária nunca será tão forte quanto todas as chamas queimando juntas.
Amor é o encontro das almas, é dar tudo de si para o outro. O amor é algo extremamente espiritual. É a soma das três chamas... para algo maior!

(Rob Bell)


quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Everytime

É bom saber que quando você mais precisar, ele estará ali pra você!


Em todo tempo...
te amo!

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Crônica cotidiana

Ela só conseguia olhar pra ele e sorrir, só conseguia olhá-lo e pensar no absurdo que era amá-lo assim.
Então ele despejou sobre ela suas inseguranças... 
E o que ela fez? Esbravejou? Brigou com ele? Terminou tudo?
Não! Ela olhou pra ele e pensou:
-Eu te amo absurdamente e você nem percebe.
O amor que ela sentia era incondicional, independia de qualquer circuntância que lhes afligia.
Então, eles conversaram, conversaram e conversaram... Ela disse coisas que pensou em nunca dizer, porque não as dava a devida importância. E ali ela finalmente percebeu que queria dizer tudo, não deixar uma só palavra guardada em si. Ah, que alívio lhe veio depois daquelas palavras expostas á ele. 
E ela se deu conta de que o amava absurdamente mesmo! Era sempre nisso que seus pensamentos voltavam.
Ai ela olhou dentro dos olhos dele e disse com toda sua alma:
-Com você é pra sempre!
E ele soube que o que ela dizia ali com palavras era algo que ela sempre sentiu, mesmo em silêncio, com toda a sua alma. Ela o amava de um jeito que não podia sequer explicar a si mesma, era absurdo... a única palavra que conseguia explicar aquilo era essa: absurdo. O amava de um modo absurdo e desmedido.
Com ele, ela era feliz e queria poder fazer com que ele se sentisse assim também... pra sempre!
Isso meus amigos, alguns chamam de felicidade, outros de cumplicidade, outros ainda de destino, eu chamo de Amor, puro, completo e inquestionável amor. E eu posso dizer com toda certeza que eles foram (e são) muito felizes... pois se encontraram e é mesmo pra sempre!

Gislaine Pereira



Todo encontro é destino!



sábado, 4 de dezembro de 2010

Gente fina

"Um novo começo de era, com gente fina, elegante e sincera. 
O que mais se pode querer? 
"Gente fina não esnoba, não humilha, não trapaceia, não compete e, como o próprio nome diz, não engrossa. Não veio ao mundo pra colocar areia no projeto dos outros. 
Ela não pesa, mesmo sendo gorda, e não é leviana, mesmo sendo magra. 
Gente fina é que tinha que virar tendência. 
Porque, colocando na balança, é quem faz a diferença."

(Martha Medeiros)



sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Do meu amor absurdo...

"E dizer coisas que não podem ser ditas.
É tão silencioso.
Como traduzir o silêncio do encontro real entre nós dois?
Dificílimo contar.
Olhei pra você fixamente por instantes.
Tais momentos são meu segredo.
Houve o que se chama de comunhão perfeita.
Eu chamo isto de estado agudo de felicidade".

(Clarice Lispector) 





Um menino...

"Ela gostava quando, depois de muito tempo calada, ele pegava no seu queixo perguntando ― o que foi, guria? Ele gostava quando ela dizia sabe, nunca tive um papo com outro cara assim que nem tenho com você. Ela gostava quando ele dizia gozado, você parece uma pessoa que eu conheço há muito tempo. E de quando ele falava calma, você tá tensa, vem cá, e a abraçava e a fazia deitar a cabeça no ombro dele para olhar longe, no horizonte do mar, até que tudo passasse, e tudo passava assim desse jeito. Ele gostava tanto quando ela passava as mãos nos cabelos da nuca dele, aqueles meio crespos, e dizia bobo, você não passa de um menino bobo". (Caio F. Abreu)


Eu descobri que te amo absurdamente, meu amor!

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

De como me sinto...

"Eu sabia que estava sendo amada, talvez como nunca em toda a minha vida. 
Mas absolutamente incrível. 
Só ele conheceu uma mulher corajosa que admitiu todos os medos, todas as neuroses, todas as inseguranças, toda a parte feia e real que todo mundo quer esconder com chapinhas, peitos falsos, bundas falsas, bebidas, poses, frases de efeito, saltos altos, maquiagem e risadas altas. 
Ninguém nunca me viu tão nua e transparente como você, ninguém nunca soube do meu medo de nadar em lugares muito profundos, de amar demais, de se perder um pouco de tanto amar, de não ser boa o suficiente. 
Só ele viu meu corpo de verdade, minha alma de verdade, meu prazer de verdade, meu choro baixinho embaixo da coberta com medo de não ser bonita e inteligente. 
Só para ele eu me desmontei inteira porque confiei que ele me amaria mesmo eu sendo desfigurada, intensa e verdadeira, como um quadro do Picasso".  
(Tati Bernardi)