domingo, 7 de julho de 2013

Destino é!

Destino existe?

Deve existir, só pode existir, como é possível uma história assim acontecer? É a história sem fim...

Sempre começa. É recomeço o tempo todo. E nunca tem fim.

Acordamos, nos olhamos, riscamos um fósforo e ai botamos tudo pra dormir de novo.

E é sempre bonito! É sempre leve! É sempre de balançar tudo e remexer o que sempre esteve mexido. E a beleza mais bonita de todas é poder nos olhar nos olhos e dizer que não é agora de novo. E tudo bem, não precisamos de pressa, não precisamos correr... O que é, é!

É incrível encontrar alguém sem querer e já saber, porque extinto existe, o que será. E não haver tristeza nenhuma nisso, só paz! E calma! Alma calma!

É bom poder respirar vazia e cheia de si. Há espaço a ser preenchido, mas não há pressa nenhuma.
Viver é a lei.
Poder sair com amigos e cantar bem alto, perder a hora, ganhar tempo, saber que tudo que não precisa ser passa e o que há de ser permanece. Não é preciso se preocupar com o que vai ser... Porque de qualquer forma vai!

Ontem vi um céu todo colorido antes da lua chegar e desde então só vi beleza em tudo.
Depois vi as estrelas e soube que estava tudo bem! Tem um sorriso bobo em meu rosto que não me deixa. Cantarolo desde cedo e nem sei porque...

Só sei que está tudo bem, tudo no mais perfeito caos. E eu danço no caos!

A beleza reside no fato de não precisar atropelar os fatos. Podemos esperar. Reside no respeito eterno que dedicamos um ao outro, a história começou a muito tempo atrás, recomeçou de novo e não houve fim. E de novo não há... Porque é o que é! E não precisa ser mais nada além do que já foi e é.

E podemos seguir como já seguimos até aqui... Sem nada e com tudo!

É a história dos livros bonitos. E não precisa ter fim... Ela existe como tem que existir e não há o que possamos explicar.
É platônico por destino. E tudo bem, porque é bonito ainda assim. E não há dor. É leve e bonito, mesmo no não acontecimento do ser.

Um dia talvez se realize... Se bem que já é realizado no sentimento!
O sentir é reciproco, a vida é que sempre nos recomeça quando há outras histórias sendo vividas.
É destino!


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