Que parece que o mundo inteiro acabou, que não sobrou nada e que nada mais faz sentido.
Nessa hora eu digo bem alto pra mim mesma:
-Faz doer que passa!
Eu enfio o dedo na ferida, repasso a dor na cabeça, recorro as fotos que eu não queria ver, as frases que eu não queria ler... E faço doer!
Porque a dor me faz lembrar que acabou e que não há nada que eu possa, ou deva, fazer.
É como a ferida na mão do Sam (do supernatural), eu preciso apertar com força pra me lembrar do que é real. A dor é real. Não há mais fantasia nisso.
Eu caminho!!!
Os espinhos ainda me machucam... Sou humana, de carne e osso.
E amei com a intensidade de uma alma.
As cicatrizes ainda estão aqui e provavelmente estarão pra sempre!
Mas não há volta. O que foi feito, foi feito!!!
O resto, vai passar!!!
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