Os olhos trazem o peso das lágrimas derramadas
A alma traz a dor do fim
O coração traz a ferida em carne viva
E as mãos tremem a tristeza de estarem soltas
As malas estão prontas!
Amanhã será outro dia, num outro canto, de um outro jeito
Deixo o meu pranto encontrar outro canto!
A mesa está posta, o fim declamado
A espera se finda
O que está findo é infinito
E o infinito é depois... Não há agora nessa dor.
É o resto de ante ontem!!!
Agora tudo o que eu quero é desfazer as mala, jogar esse monte de roupa velha fora e começar algo novo. Completamente novo!
As dores não cabem mais aqui, preciso de espaço na mala!
E como talvez essa coisa de "destino" realmente exista... Ouvi essa música:
"Eu quero algo leve Pra me levar pra longe Que surja por acaso Como se nem notasse
Quero um novo tom E uma palavra fácil Que entra pelo ouvido E me ilumina
É pedir demais Algo assim de novo, algo novo? É pedir demais algo mais?
Quero um amor novo Um amor de verdade Que chegue aqui a qualquer hora Pra ficar à vontade
É pedir demais Algo assim de novo, algo novo? É pedir demais algo mais? (...)"
Vamos, não chores...
A infância está perdida.
A mocidade está perdida.
Mas a vida não se perdeu.
O
primeiro amor passou.
O segundo amor passou.
O terceiro
amor passou.
Mas o coração continua.
Perdeste o melhor amigo.
Não
tentaste qualquer viagem.
Não
possuis casa, navio, terra.
Mas
tens um cão.
Algumas palavras duras, em voz mansa, te golpearam.
Nunca, nunca cicatrizam.
Mas, e o humour?
A
injustiça não se resolve.
À sombra do mundo errado murmuraste um
protesto tímido.
Mas virão outros.
Tudo somado, devias precipitar-te, de
vez, nas águas.
Estás nu na areia,
no vento...
Dorme, meu
filho.
Saudade
Daquele romance que a gente viveu.
Saudade do instante, em que eu te encontrei.
Saudade, do imenso desejo que a gente perdeu.
Eu tenho é muita saudade,
Do tempo que amei
Saudade, da força que tinha o meus olhos nos teus
Eu vivo a mercê das lembranças,
Depois desse adeus.
A gente não deve,
Sofrer por amor tanto assim.
Porem, todo amor mesmo breve,
Eu guardo bem dentro de mim.
Saudade, de cada momento que eu lembro de cor.
Só sabe de amor e de saudade,
Quem já ficou só.
Saudade, eu tenho saudade.
Mas não de contigo voltar.
Eu vivo sentindo saudade,
De amar
Não vou viver, como alguém que só espera um novo amor Há outras coisas no caminho onde eu vou As vezes ando só, trocando passos com a solidão Momentos que são meus, e que não abro mão Já sei olhar o rio por onde a vida passa Sem me precipitar, e nem perder a hora Escuto no silêncio que há em mim e basta Outro tempo começou pra mim agora
Vou deixar a rua me levar Ver a cidade se acender A lua vai banhar esse lugar Eu vou lembrar você
É mas tenho ainda muita coisa pra arrumar Promessas que me fiz e que ainda não cumpri Palavras me aguardam o tempo exato pra falar Coisas minhas, talvez você nem queira ouvir Já sei olhar o rio por onde a vida passa Sem me precipitar, e nem perder a hora Escuto no silêncio que há em mim e basta Outro tempo começou pra mim agora
Há
certas horas, em que não precisamos de uma paixão desmedida…
não
queremos beijo na boca…
e nem corpos a se encontrar na maciez de uma
cama.
Há certas horas, quando sentimos que estamos pra chorar, que
desejamos uma presença amiga, a nos ouvir paciente, a brincar com a gente, a nos fazer sorrir.
Alguém
que ria de nossas piadas sem graça…
que ache nossas tristezas as
maiores do mundo…
que nos teça elogios sem fim…
e que apesar de todas
essas mentiras úteis, nos seja de uma sinceridade inquestionável.
Que nos mande calar a boca ou nos evite um gesto impensado…
Alguém que
nos possa dizer: acho que você está errado, mas estou do seu lado…
"— É possível um rio secar completamente? — Claro que é. — Mas será que ele não enche depois? Nunca mais? — Alguns sim, outros não. — Mas nunca mais? — Sei lá, acho que não. — Você tem certeza? — Certeza eu não tenho. Só estou dizendo que acho. Afinal não sou nenhuma especialista em matéria de rios, secos ou não. — Sabe? — O quê? — Eu tinha esperança que o rio voltasse a encher um dia."
(Caio Fernando Abreu - O inventario do ir-remediável)
Você sabe que ainda ama muito alguém quando para pra discutir o fato de você estar com outro... Mesmo que tenha sido o outro a te dizer pra voar pra longe.
-Se os sentimentos fossem palavras seria mais fácil, imagine que se eu não quero sentir algo, eu vou e falo e ai o sentimento vai embora...
-É, seria mais fácil, mas será que seria bom?
-Claro!!!!
-Sei não...
-Imagine só... Não haveria espaço pra nenhuma mágoa. Quando você falasse ia tudo embora, só ia ficar ar no lugar.
-Mas... tudo iria embora?
-Sim!!!
-Então não ia ser bom!
-Por que não?
-Por que você não ia poder falar nada... Ia TUDO embora!
-...
-O que você sente por mim?
-Ah, eu go... Eu go... Ai, eu não posso dizer!
-É... Nem eu!
-Eu quero dizer que você me faz b... Que me faz f... Que eu quero poder te a...
-Ta vendo. Se tudo que você fala vai embora, então tudo vai embora!
-Mas deve haver algum jeito...
-Talvez se você disser, esse sentimento venha pra mim e ai eu falo e ele volta pra você...
-Mas vai ter sempre um de nós vazio desse jeito.
-E se a gente falar junto? Pode ser que dê certo... Pode ser que ai as suas palavras fiquem em mim e as minhas em você.
-Mas e se elas escaparem? E se a gente não conseguir falar exatamente junto? Se um de nós perder tempo... Alguém vai se esvaziar...
-A gente combina e fala exatamente na mesma hora!
-Mas ai não vai ser mesmo de verdade... Porque um dos dois pode não estar sentindo no momento exato e vai ter que dizer, só porque combinou de dizer...
-Então a gente sente o momento e diz.
-E se a gente errar o momento? Como é que vamos saber a hora certa de dizer? Juntos...?
-Não vamos! Acho que nós seremos privados das palavras... Elas podem apagar tudo o que a gente sente!
Então se olharam e se olharam e se olharam...
Tentando sentir o momento certo de dizer.
E tanto se olharam que perderam o momento de dizer... Mas descobriram o momento certo de sentir.
E descobriram um jeito outro de dizer, um jeito em que as palavras não serviam, um jeito de dizer com os olhos, de sorrir com os olhos... De ver de verdade sem nada dizer.
E quando já nem queriam dizer nada souberam o momento exato e sem que precisassem combinar nada... Silenciaram!
Os olhos já haviam dito tudo.
Sorriram!
Sei lá o que bate ali que bate aqui que faz essa bagunça toda! Mas faz um bem que nem um outro balsamo faz! É de cantarolar no meio da rua! É de dançar... Já que me faz dançar no meio da rua! É tão leve que vamos levando... até perder a hora, tem sempre um de nós que sai atrasado! É de me provocar com mordidas e beliscões. É de me olhar e sorrir como se eu estivesse fazendo algo incrível, quando eu só estou ali parada. É de me fazer rir porque ri com os olhos ao me olhar. Engraçado, a gente se comunica nessa besteira de criança... Se mordo pra irritar, você gosta! Se me aperta pra me irritar, não irrita de jeito nenhum!
A fila do café é uma eternidade... E olhar o bolo mais de perto é pretexto pros braços se encontrarem. As bocas... não! Ai, nem os olhos podem se cruzar nessa hora. Há promessas a serem cumpridas. Contentamo-nos em mãos dadas e pequenas provocações.
O café chega, o bolo chega.
Rio. Ri. Rimos!
-Tá rindo do que?
-De nada. Posso rir não?
-Pode. Mas por que?
-Porque estou feliz. Porque sou feliz. Aqui! Assim!
Desenha coração no bolo. Meleca a mesa toda. Faz farra com a comida, com o café.
Faz farra em mim, nos meus sentimentos, nas minhas sensações.
É sempre tão leve, tão flutuante que fica difícil não ser feliz ali!
E o beijo vem... Quebrando tudo, promessas, tensões, barreiras...
-Ai... Não consegui!
-Desculpe!
-Não foi você, fui eu. Eu não consigo me controlar perto de você. É mais forte que eu.
-É reciproco. Sempre foi, né? E é de novo!
-Ai ai... Ta vendo, é por isso que eu fugia. Se eu te encontrar, quero te pegar!
-Foge não!
"Estou empacotando as vontades e desembrulhando as necessidades. É hora de ser, e não de querer, embora eu tanto queira".
Eu não sei direito o que quero, mas tenho descoberto o quanto sou impulsiva!
Tenho descoberto tanto sobre mim. Os limites de dor e de superação se estendem a cada dia.
Os limites de auto aceitação e de desejos também...
É dificil se fazer entender, principalmente se nem você se entende com tantas mudanças.
Eu vivi coisas nessas três semanas que nunca imaginei viver e outras que imaginei bastante, mas não o suficiente para prever tantas sensações.
Nunca esperei receber o tipo de cuidado que tenho recebido, mas também nunca imaginei que teria que passar pelo que estou passando. Ouvi uma frase muito bonita hoje: "Você precisa escolher! Independente da escolha, precisa fazer, precisa dar esse passo. Não importa se vai escolher por uma vírgula ou um ponto final, mas precisa escolher um caminho!"
Escolhas... Bom, hoje foi um dia tão intenso, tão cheio, tão trabalhoso, tão vivo... Hoje foi hoje e não um arremedo de ontem ou de amanhã. Embora amanhã eu vá viver algo importante também... Decisões... Impulsos... Vontades...
Troco o café por um suco, mesmo entre uma coisa e outra, nos intervalos de um dia... Eu proponho um suco! De duas frutas misturadas e sem açúcar, porque amanhã eu vou me deixar experienciar. A vida só vale a pena se a gente se deixar viver, não é?
Carpe diem vai ser meu lema, só por amanhã! Porque eu cansei de não fazer o que eu quero só pra esperar...
E vou esperar também, esperar e me deixar esperar. É uma autorização pessoal que me dei, eu posso esperar, mas se não quiser, não preciso. Eu posso correr se quiser, mas só se quiser e na hora que eu quiser.
Ás vezes você dorme numa gaiola e acorda numa floresta! E é preciso olhar o tamanho das suas asas e decidir a direção do voo...
Daqui a poucos dias viajo e será um tempo só meu. Antes disso passos importantes precisam ser dados... Ainda não sei se virarei a direita ou a esquerda, embora pressinta qual o lado será escolhido, não posso dar certeza de nada. Eu mudei muitas certezas de lugar. E algumas ainda são pesadas e repensadas a cada palavra ouvida.
Veremos, ouviremos, viveremos... Mas a cima de qualquer coisa serei EU - inteira, complexa e maluca! Com as dores e com as alegrias de ser quem eu sou. E como estou! Sendo, estando, vivendo... Seguindo adiante!
Ela: -Bom dia meu amor!
Ele: -Bom dia!
Ela: -Dormiu bem querido?
Ele: -Bem!
Ela: -Tá tudo bem?
Ele: -Tudo! Só to cansado!
Ela: - Toma um café que melhora!
Ela: -Ah, amor. Precisamos comprar toalhas.
Ele: -Sim, compra lá!
Ela: -Vamos juntos?
Ele: -Pode ver você isso. Eu tô cheio de coisas pra resolver.
Ela: - Tá. Toma um café pra acordar! Fiz agora, tá quentinho!
Ela: -Bom dia meu anjo!
Ele: -Bom dia!
Ela: -Dormiu bem? Fiz café pra você...
Ele: -Bem. Ah, obrigada!
Ela: -Quer comer algo?
Ele: -Não! Agora não! Vou ali comprar cigarro, tá?
Ela: -Cigarro? Mas você não fuma...
Ele: -É... Só vou comprar!
Ela: -Tá. Vou preparar algo pra você comer quando voltar tá?
Ele: -Tá!
Ela: - Amor?
Ele: -Oi.
Ela: -Não esquece que eu te amo, tá?
Ele: -Tá. Eu já volto, pera ai...
E nunca mais voltou.
E ela descobriu que ele já fumava a algum tempo. E que não queria mais seu café, só não tinha coragem de dizer - porque a coragem estava adoçando o café que ele não tomou.
E ela? Ela amou daquela vez como se fosse a última.
Preparou a mesa, esquentou o pão e esperou... Esperou até o café esfriar.
Ai desarrumou a mesa, desarrumou a cama, desarrumou a vida e caminhou. Caminhou até os pés sangrarem. E quando voltou pra casa, tinha tantas marcas que... Que dormiu!
Saiu no outro dia e sentou-se na padaria esperando... Esperou... Se desesperou de desesperança!
Pediu uma dose da bebida mais amarga. Achou doce. Passou alguém... Fez-lhe graça pra tirá-la do amargor. Ela riu das piadas que aquele que passava lhe contou, chamou-lhe pra sentar... Ele pediu um café. Ela tomou!
Saíram, dançaram, olharam-se, sentiram-se e beijaram-se. A noite chegou, ela havia passado da conta nas bebidas que antecederam o café, mas ainda tinha consciência de cada passo que dava. Consciência e vontade... Vontade de tomar todos os cafés que não tomou esperando ele voltar.
Naquela noite ela se deixou beijar, se deixou abraçar, se deixou ser sentida... E sentiu que há muito não se sentia assim tão bem quista. Viraram a noite conversando, se contando, se sentindo.
As 6h da manhã quando decidiram dormir, ela percebeu que ele já não ficava acordado com ela a tempos e que ja não queria seus cafés...
Acordaram as 7h saíram, foram ver flores, cantaram juntos, riram... Se despediram. E a noite se
viram de novo. Café, cinema, café, suco, sentir, olhar... Beijo. E prometeram-se não se beijar mais, pelo menos por agora, pelo menos até o café não ser mais tão amargo pra ela. Respiro. Respeito...
Na semana seguinte se viram. Andaram, riram, cantaram, teatro, café, teatro... Sem beijos. Só afeto!
Respeito infinito! Vontade? Café! Conversaram sobre tudo, até sobre as promessas que resolveram se impor... Respiro! Respeito!
Mais um café, por favor!
Então, quando ela arrumava a mesa pra tomar um café sozinha enquanto observava o sol...
Ele voltou.
Sem cigarros na mão, sem desculpas, sem nada.
Só querendo tomar um café
"No amor, sempre existe um que ama mais. Quem me dera não fosse eu!" (Antes que termine o dia)
Tanta coisa acontece quando algo acaba. Em mim acabou-se tanto... E a cada dia acaba mais um pouco. Há filmes que tão cedo não poderei assistir. Músicas que só de ouvir me marejam os olhos. Amores que não poderei viver agora, porque agora ainda me ecoa o ontem...
Eu adoraria poder seguir em frente, como o outro já seguiu. Adoraria poder me perder em outros braços que me queiram mais que esses braços que me deixaram... Mas eu não sou assim! Preciso de um tempo só pra mim... os outros braços me esperarão, afinal esperaram até aqui, hão de esperar mais um pouco se for pra ser assim... Há tanta dor. Há tanto a entender. As mentiras me consomem o coração como se fosse ácido. As lembranças me assombram e depois se dissolvem num balde de coisas não ditas... Eu só queria a verdade! A mentira me dói mais que tudo nessa tortura.
Hoje eu queria estar envolvida por abraços. E hoje só me restaram as lágrimas! Amanhã é um novo dia. Amanhã haverão outros encontros... E amanhã pode ser que eu já esteja pronta pra seguir em frente. Nunca se sabe. E amar é isso, não é? Se deixar ir... Mesmo sem saber pra onde.
"Não conseguia se lembrar da última vez em que estivera
verdadeiramente feliz, quando alguém ou algo a fazia rir tanto que seu
estômago a incomodava e seu maxilar doía. Sentia falta de ir para cama à
noite sem absolutamente nada na cabeça, sentia falta de apreciar a
comida, em vez de comer ser apenas algo que precisava enfrentar a fim de
continuar viva, detestava as contrações na barriga cada vez que se
lembrava de Gerry. Sentia falta de apreciar seus programas de televisão
favoritos, em vez de apenas assisti-los sem interesse, somente para
passar as horas. Detestava não ter motivo algum para acordar; detestava a
sensação que tinha quando acordava. Detestava não sentir excitação
alguma e não ter nada por que ansiar. Sentia falta de ser amada, de
saber que Gerry a estava observando enquanto ela assistia à televisão ou
comia seu jantar. Sentia falta dos olhos dele sobre ela quando entrava
em um cômodo; sentia falta dos seus toques, seus abraços, seus
conselhos, suas palavras de amor".
Eu procurei em outros corpos encontrar você
Eu procurei um bom motivo pra não, pra não falar
Procurei me manter afastado
Mas você me conhece eu faço tudo errado, tudo errado
Fim de semana, eu sei lá, vou viajar
Vou me embalar, vou dar uma festa
Eu vou tocar um puteiro
Eu vou te esquecer, nem que for
Só por uma noite
Só por uma noite
Só por uma noite
Só por uma noite
Mas só de ouvir a sua voz
Eu já me sinto bem
Mas se é difícil pra você tudo bem
Muita gente se diverte com o que tem
Só de ouvir a sua voz
Eu já me sinto bem
Mas se é difícil pra você tudo bem
Quando a gente se diverte com o que tem
Se diverte com o que tem
Só por uma noite
Quando você me deixou, meu bem,
Me disse pra ser feliz e passar bem.
Quis morrer de ciúme, quase enlouqueci,
Mas depois, como era de costume, obedeci.
Quando você me quiser rever
Já vai me encontrar refeita, pode crer.
Olhos nos olhos,
Quero ver o que você faz
Ao sentir que sem você eu passo bem demais
E que venho até remoçando,
Me pego cantando, sem mais, nem por quê.
Tantas águas rolaram,
Quantos homens me amaram
Bem mais e melhor que você.
Tem presentes que te roubam suspiros em meio as lágrimas.
Tem presentes que te devolvem sorrisos e te fazem ver o sol por trás das nuvens de chuvas torrenciais. Tem presentes que são flores em meio ao asfalto cru. Tem presentes que são bonitos porque nunca foram passado e porque tem todo o futuro pela frente. Tem presentes que são presentes e por isso co-movem e impulsionam!
Se segura ai que eu me seguro ai e a gente vê no que dá!
Há beleza, é tudo o que podemos dizer-nos! Se nada mais der certo, já deu! Foi lindo! Foi "mágico". Foi de me fazer flutuar quando tudo me puxava pra baixo. O presente vai além da música, vai do sentimento que despertou em mim. E sentimento adormecido é bicho doido correndo solto pela mata aberta... E que viva!
"Não se afobe, não Que nada é pra já O amor não tem pressa Ele pode esperar em silêncio Num fundo de armário Na posta-restante Milênios, milênios No ar
E quem sabe, então O Rio será Alguma cidade submersa Os escafandristas virão Explorar sua casa Seu quarto, suas coisas Sua alma, desvãos
Sábios em vão Tentarão decifrar O eco de antigas palavras Fragmentos de cartas, poemas Mentiras, retratos Vestígios de estranha civilização
Não se afobe, não Que nada é pra já" (Futuros amantes - Chico Buarque)
Ao grande girassol que me devolveu alguns bons sorrisos!
Há beleza na dor. Há flores surgindo na dor. Há liberdade na dor se a gente se permite vivê-la e deixá-la ir. Liberdade é um pássaro lindo buscando morada. Eu sou pássaro. E o céu... É imenso!